Durante a sessão da Câmara de Mauá desta terça-feira (06), um morador chamado Alberto, fez o uso da tribuna onde falou sobre a falta de acessibilidade às pessoas com deficiência. Alberto é deficiente visual e uma das suas principais reclamações, é a falta de acessibilidade como piso tátil e indicações de lugares através de braile, principalmente na câmara da cidade.
"Falta piso tátil, não tem espaço para pessoas com cadeira de rodas, os banheiros não têm espaço para essas pessoas, os corredores não comportam. Elevadores sempre quebrados e a desculpa é sempre essa", disse.
Alberto ainda destacou sobre a falta de cursos de qualificação voltados às pessoas com deficiência visual. "Nós não temos cursos de qualificação profissional, curso técnico ou informática. A cidade não oferece nenhum curso de braile e nem de orientação de mobilidade. Deficiente visual para conseguir alguma coisa, precisa ir até outra cidade, pois não temos uma associação na cidade", indagou.
O morador ainda questionou sobre a falta de uma secretaria ou coordenadoria voltada à pessoa com deficiência. "Nós temos um conselho para pessoas com deficiência, que nem intérprete de libras têm".
Por fim, Alberto ainda falou sobre a falta de acessibilidade nas escolas Municipais para pessoas com deficiência. “O município já tirou sarro de mim", disse Alberto.
Os vereadores disseram que tomarão providências sobre os questionamentos feitos pelo morador. De acordo com o vereador Márcio Araújo, a discussão para implementação de piso tátil na câmara como exemplo, já dura cerca de 10 anos.
As demandas deverão ser entregues ao executivo Mauaense.