Sábado, 19 Abril 2025

Covid-19 Ocupação Dos Leitos De Uti Chega 85% Em Mauá

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As mortes causadas pelo novo coronavírus no Grande ABC aumentaram 30,9% nos últimos 14 dias em comparação ao período imediatamente anterior. Entre os dias 18 e 31 de dezembro foram 162 falecimentos (média de 12 por dia), enquanto de 1º de janeiro até ontem foram 212 óbitos (15 a cada 24 horas). No mesmo período, os diagnósticos cresceram 21,3%, de 5.215 (372 diariamente) para 6.328 (média de 452 por dia). Os dados são dos boletins divulgados pelas prefeituras e serão avaliados hoje pelo Estado na reclassificação do Plano São Paulo, que pode reconduzir a região à fase laranja, mais restritiva.

O acréscimo está relacionado aos descuidos nas festas de fim de ano. Ao mesmo tempo que ontem completou 14 dias do Réveillon, período em que determinado evento pode refletir no aumento de casos de Covid-19, segundo especialistas, já se passaram 21 dias do Natal, assim, as primeiras mortes de quem se infectou na ocasião começam a ser confirmadas.

À época do fechamento do Hospital de Campanha, a administração do então prefeito Atila Jacomussi (PSB) garantiu que a cidade estava amparada com vagas no Nardini e leitos, entre retaguarda e UTI, nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e UBSs (Unidades Básicas de Saúde). No entanto, ontem, a Prefeitura, agora chefiada por Marcelo Oliveira (PT), afirmou que, ao assumir, “não foi encontrado nenhum leito de enfermaria ou retaguarda de UTI nas UPAs”, já que as vagas nestes equipamentos são destinadas a observação e curta permanência dos pacientes.

Nas demais cidades da região, a ocupação da UTI é de 69,5% em Santo André, 67% em São Bernardo, 48,5% em São Caetano e 15% em Diadema. Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não contam com unidades de terapia intensiva.