Com atuação estratégica no enfrentamento à violência doméstica, a Patrulha Guardiã Maria da Penha reforçou sua operação em São Bernardo ao longo do primeiro semestre de 2025. A especializada da GCM (Guarda Civil Municipal) realizou 945 visitas domiciliares de acompanhamento a mulheres em situação de vulnerabilidade, garantiu assistência direta a 464 vítimas e efetuou 18 prisões de agressores.
Com plantão 24 horas, a Patrulha realiza rondas preventivas e visitas periódicas às vítimas de mulheres com medidas protetivas ativas. O trabalho é conduzido por guardas civis especialmente capacitadas para oferecer um atendimento humanizado, que garante acolhimento, escuta qualificada e encaminhamento às redes de apoio. A atuação também inclui orientação jurídica, articulação com os serviços do município e ações contínuas de prevenção e educação para o enfrentamento à violência de gênero.
“Nosso trabalho vai além da ronda. Estamos ao lado dessas mulheres em um momento de extrema vulnerabilidade, oferecendo escuta, orientação e presença constante. Cada visita é um ato de cuidado e respeito”, destacou a subinspetora Heloísa, responsável pela Patrulha Guardiã Maria da Penha.
A Patrulha Guardiã Maria da Penha representa o compromisso da GCM com a proteção integral das mulheres em situação de violência doméstica e familiar, consolidando-se como instrumento fundamental para romper o ciclo da violência e apoiar as vítimas em processo de reconstrução da autonomia.
“A Patrulha Guardiã é uma ferramenta essencial no enfrentamento à violência doméstica. Nosso compromisso é garantir que cada mulher atendida se sinta segura, acolhida e amparada para retomar sua vida com dignidade e proteção”, destacou Major Topalian, secretário de Segurança de São Bernardo.
VIOLÊNCIA - Segundo a Lei Maria da Penha, que define as formas de violência doméstica como física, psicológica, moral, sexual e patrimonial (Capítulo II, art. 7º, incisos I a V) — a violência contra a mulher vai muito além das agressões físicas visíveis. Ela pode se manifestar de forma silenciosa e profunda, como na violência psicológica, marcada por ameaças constantes, humilhações e chantagens que enfraquecem emocionalmente a vítima. A violência sexual ocorre quando a mulher é forçada a manter relações íntimas sem consentimento, enquanto a violência patrimonial se caracteriza pelo controle do dinheiro, destruição de bens e retirada da autonomia financeira. A violência moral, por sua vez, se expressa por meio de calúnias, difamações e injúrias que atingem a dignidade da mulher.
Essas formas de violência, frequentemente interligadas, compõem um ciclo que compromete a integridade física, emocional e social das vítimas. Reconhecer esses sinais é o primeiro passo para romper esse ciclo.
ATENDIMENTO - Em situações de emergência ou risco iminente, a recomendação é acionar imediatamente a GCM pelo telefone 153. O atendimento é feito por equipes preparadas para responder com agilidade e sensibilidade, resguardando a integridade da vítima e garantindo que seus direitos sejam respeitados.
OUTRAS AÇÕES - Durante patrulhamento preventivo nas proximidades da Emeb Manoel Torres, equipes da GCM com apoio da especializada da Romu flagraram dois indivíduos em atitude suspeita na Rua Alberto Benecasa, no bairro Montanhão, na manhã de quarta-feira (30/7). Ao avistarem as viaturas, os suspeitos tentaram se desfazer de uma sacola e seguiram caminhando, mas foram abordados imediatamente.
Na vistoria do material dispensado, os agentes encontraram 38 papelotes de maconha, 62 pedras de crack, 27 porções de cocaína e R$ 112 em dinheiro trocado. Questionados, um dos detidos confessou atuar na venda de entorpecentes e o outro como olheiro.
Diante dos fatos, ambos foram conduzidos ao 6º Distrito Policial de São Bernardo, onde o delegado de plantão ratificou a voz de prisão por tráfico de drogas.